Deus! Invoco-te e te chamo,
Passante eu sou neste mundo.
Que a sua luz se faça notória,
E assim, sempre resida seu agir
Nos espaços da minha memória.
Pois na minha densa escuridão,
Tu foste o braço que me conduziu.
Foste o abraço que me faltava.
E se fui ingrata, ainda assim,
Sei que a tua provisão é freqüente.
Ao som da sua voz estrondosa,
Longínquos planetas se movimentam,
Galácticas estrelas irão surgir,
E nosso planeta vai transladar.
Ao som do seu comando,
No Vale de Ossos Secos,
Cadáveres vão reviver.
Por isso eu confiei no teu auxilio.
E tornaste claro meu negro verso.
E meu coração em alegria de festa.
O que é o homem, este teu projeto?
Um ponto pequeno que reluz no Universo.
Enquanto majestoso e honroso Tu És
A Propulsão que faz a Via Láctea girar.
Em teu terno coração, sob tuas asas,
O perdão e a direção do peregrino,
Ilumina-me para eu andar de forma certa,
Pois agradecida te escrevi essa poesia,
Um hino.
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