
Sou toda magia...
Sou a poesia...
Sou a fantasia...
A seu dispor...
Sou mística – anjo alado...
Sou cigana indiana...
Sou o irradiar de tua sensibilidade...
Guardo comigo mistérios...
Juntamente com segredos teus...
Acredito na teoria que os Anjos...
Conspiram a favor dos sonhadores...
Sou feiticeira a bailar...
Uso a Lua viro bruxa...
E faço a magia acontecer...
Em mim habita a magia cigana...
Um flerte com a vida...
Onde sempre mergulharei...
No reino oculto de minha alma...
Desafio o meu destino...
Leio-te na palma da mão...
Faço a magia acontecer...
Como feiticeira: Dou consulta grátis!
Como cigana: Te oriento no presente...
E te mostro o futuro...
Como anjo: Viajo alada nos sonhos e fantasias...
Como bruxa: despacho na sexta feira...
Com o poder da Lua cheia...
E sendo MÍSTICA...
Sou todas elas no corpo...
De mulher misteriosa...
E ainda como astróloga...
Numerologa e locutora...
Faço da arte a poesia...
Em versos e prosa...
Na rádio local
Também dou meu recado!
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Meu carinho no coração de cada um que aqui passar!
SÃO PAULO- A Justiça de São Paulo acatou nesta segunda-feira a denúncia contra o bispo Edir Macedo e outras nove pessoas ligadas à Igreja Universal do Reino de Deus por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Segundo o Ministério Público Estadual (MPE), eles são acusados de integrarem um esquema envolvendo empresas de fachada, que remetia ao exterior dinheiro obtido com doações de fiéis.
AE
Edir Macedo é alvo de denúncia
Esse dinheiro, depositado em paraísos fiscais, voltava ao Brasil em forma de contratos de mútuo utilizados para a aquisição de empresas.
A acusação formal foi oferecida no último dia 5 pelo MPE, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) - Núcleo São Paulo, e recebida pelo juiz da 9ª Vara Criminal da Capital.
Além de Edir Macedo, foram denunciados Alba Maria da Costa, Edilson da Conceição Gonzales, Honorilton Gonçalves da Costa, Jerônimo Alves Ferreira, João Batista Ramos da Silva, João Luís Dutra Leite, Maurício Albuquerque e Silva, Osvaldo Scriorilli e Veríssimo de Jesus.
De acordo com a denúncia, Edir Macedo e os demais acusados há cerca de 10 anos vêm se utilizando da igreja para a prática de fraudes. Durante as investigações, os promotores conseguiram localizar milhares de depósitos em dinheiro em favor da Igreja Universal. Somente no período entre março de 2003 a março de 2008, esses depósitos somaram R$ 3,9 bilhões, de acordo com o MPE.
Levantamento feito pelo MPE e pela Polícia Civil, com base em dados bancários e fiscais obtidos judicialmente, mostra que a Igreja Universal movimenta cerca de R$ 1,4 bilhão por ano no Brasil, dinheiro arrecadado por meio do pagamento de dízimo por seus milhares de fiéis espalhados por 4.500 templos, instalados em 1.500 cidades do País.
Dízimo
Na denúncia, o MPE destaca que Edir Macedo e outros bispos destinavam grande parte de sua pregação para a coleta do dízimo, enfatizando a necessidade de a igreja angariar recursos para a compra de óleos santos de Israel, o financiamento de novos templos e o pagamento de pregações nas rádios e TVs. A Universal aceitava cheques, carros e outros bens como doação.
Ainda segundo a denúncia, Edir Macedo e os outros denunciados se aproveitaram da imunidade tributária estabelecida pela Constituição para templos religiosos e passaram a utilizar a Igreja Universal para benefício próprio, captando os valores dos dízimos, ofertas e contribuições dos fiéis, investindo em bens particulares, como imóveis, veículos ou joias.
Para os promotores, ficou comprovado que o dinheiro das doações, em vez de ser utilizado para a manutenção dos cultos, era desviado para atender a interesses particulares dos denunciados.
O outro lado
A reportagem do Último Segundo procurou a assesoria de imprensa da Igreja Universal, que informou que, até o momento, "a direção não vai se manifestar". O advogado dos réus, Arthur Lavigne, também foi contactado, mas ainda não retornou.
A Justiça abriu ação criminal contra Edir Macedo e outros nove integrantes da Igreja Universal do Reino de Deus sob a acusação de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, conforme antecipou hoje reportagem publicada pela Folha.
A 9ª Vara Criminal da Capital acolheu a denúncia do Ministério Público de São Paulo, que acusa Edir Macedo e os demais envolvidos de há cerca de 10 anos se utilizar da Igreja Universal para a prática de fraudes em detrimento da própria igreja e de inúmeros fiéis. A defesa da igreja nega as acusações.
Folha foi alvo de 107 ações de fiéis da Universal
Foram denunciados, além de Edir Macedo, Alba Maria da Costa, Edilson da Conceição Gonzales, Honorilton Gonçalves da Costa, Jerônimo Alves Ferreira, João Batista Ramos da Silva, João Luís Dutra Leite, Maurício Albuquerque e Silva, Osvaldo Scriorilli e Veríssimo de Jesus.
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A investigação mostra que, somando transferências atípicas e depósitos bancários feitos por pessoas ligadas à Universal, o volume financeiro da igreja de março de 2001 a março de 2008 foi de R$ 8 bilhões, segundo informações do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), órgão do Ministério da Fazenda.
Desde 1999, um inquérito na Procuradoria da República investigava as relações de líderes da Igreja Universal do Reino de Deus com duas empresas a Cableinvest Limited e a Investholding Limited , ambas com sede nas Ilhas Cayman, paraíso fiscal britânico localizado no Caribe. Seis anos depois, a quebra do sigilo fiscal da igreja é pedida ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador-geral da República, Cláudio Fonteles. O objetivo é investigar a existência de um esquema nos moldes da lavanderia montada por PC Farias. ...
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